marzo 28, 2024

Os diamantes que dão pistas aos cientistas sobre como é o interior da Terra

O deslumbrante y quase perfeito Diamante Azul de Okavango foi exposto pela primeira vez no Museu Norte-Americano de História Natural de Nova York, nos Estados Unidos

Foto: Getty Images / BBC News Brasil

Conhecidos pela raridade, brilho e beleza, os diamonds foram formados há milhões de anos.

Actualmente, eles podem ser uma promessa de amor eterno, uma demonstração de riqueza ou um objeto de deseo. Mas, no passado, eram atribuidas propriedades curativas aos diamantes. Acreditava-se que usá-los dava forca e proteção contra todos os inimigos e todos os males – até contra pesadelos.

Na Índia, ele era relacionado con las divinidades védicas y, posteriormente, hindúes. Na tradição budista maaiana, o Sutra do Diamante, datado de 868 dC, afirma que ele é um material que sirva para «atravessar a ilusão mundana para iluminar o que é real e eterno».

Mas talvez os mais poéticos tenham sido os gregos antigos. Para eles, os diamantes eran lágrimas derramadas pelos deuses ou fragmentos de estrelas cadentes.

O que é maravilhoso é que a verdade sobre os diamonds é quase tão extraordinária quanto todas essas crenças.

diamantes são excepcionalis

Os diamantes são compostos pelo mesmo elemento que é a base da propria vida: o carbono.

São o material mais duro que existe e podem soportar pressão suficiente para recriar as condições extremas dos locais onde nasceram. Mas, quando submetidos a uma combinação correta de calor e oxigênio, eles desaparecem, tornando-se apenas uma lufada de dióxido de carbono.

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O diamante Hope («Esperança»), también conhecido como «Le Bijou du Roi» («A Joia do Rei») ou «Azul Tavernier», é um grande diamante azul escudo de 45,52 quilates

Foto: Getty Images / BBC News Brasil

Os brillantes se forman naturalmente en poucos lugares da Terra: nas profundezas das áreas cratônicas continentalis ou em locais de impacto de meteoritos. E chegam à superfície de forma explosiva, no magma de algumas das erupções mais raras da história – dos poucos vulcões que têm raíceses nos pontos mais profundos do planeta.

Nem todos los diamantes são transparentes, nem possuem coloração amarelada ou marrom, como normalmente os imaginamos. Existen también diamantes coloridos, que chamamos de «cor fantasia»: os vermelhos, azuis e verdes são mais raros, enquanto os de coloração laranja, violeta, amarelos e verdes amarelados são os mais.com

Os diamantess coloridos são chamados de diamantes de

Os diamantess coloridos são chamados de diamantes de «cor fantasia». Alguns, de tão raros, são muito valiosos

Foto: Getty Images / BBC News Brasil

Más, después de su formación, todos los elementos tienen la capacidad adecuada para proteger y proteger el contenido mineral de sus estructuras cristalinas. Esa característica fornece aos cientistas uma mostra especial da mineralogia e condições existentes a quilômetros de profundidade, abaixo da superfície do planeta.

Neste sentido, o diamante azul é excepcional.

Os diamantes são profundamente interesantes

Em sua maioria, os diamantes são formados em profundidades de cerca de 150 km abaixo dos continentes. Mas os diamantes azuis nascem em profundidade quatro vezes maior, no manto inferior da Terra.

O Diamante Azul de Okavango é um diamante de

O Diamante Azul de Okavango é um diamante de «cor fantasia azul escudo» que pesa 20,46 quilates

Foto: BBC News Brasil

Isso foi descoberto somente em 2018, pois essas pedras preciosas «são imensamente caras, o que dificulta o acesso a elas com fins de pesquisa científica», segundo explica o autor principal do estudo que revelouge es essa car tituc Norte-Americano.

Os brilhantes tendem a ser muito puros e não ter «inclusões» – pequenos pedaços de um material que não é é é diamante e que estava em local next quando o diamante estava se formando. Mas são justamente essas imperfeições que fornecem mais informações aos cientistas.

Já foi possível analisar 46 diamantes azuis com inclusões y determinar su origen entre 410 y 660 km de profundidade. Várias das amostras chegaram até a demonstrar claras evidencias de que se originaram a mais de 660 km abaixo da superfície – ou seja, no manto inferior. Isso os transforma em verdadeiras cápsulas do tempo, que contêm informações quase impossíveis de se find em outros locais.

«Não podemos chegar ao interior da Terra. Os diamantes se forman ali e normalmente encapsulam o que quer que esteja lá embaixo», afirmó a BBC George Harlow, geólogo y curador das Salas de Gemas e Minerais do Museu de His Natural Norte-American Nova York. «Eles são como nossas sondas espaciais. Às vezes, alguns chegam à superfície da Terra para podermos estudá-los.»

Um enigma envolto em um misterio

Durante una parte importante de la historia, los diamantes azules foram um mistério. Não se sabia o porquê da sua bela coloração.

Até que finalmente se descubrió que a cor se devia a traços de boro, um elemento químico metaloide que puede entrar en na estrutura da red cristalina de um diamante durante seu crescimento.

O diamante Azul Farnese foi um presente para Elizabeth Farnese, filha do duque de Parma, na Itália, pelo seu casamento com o rei Felipe 5° da Espanha em 1715

O diamante Azul Farnese foi um presente para Elizabeth Farnese, filha do duque de Parma, na Itália, pelo seu casamento com o rei Felipe 5° da Espanha em 1715

Foto: EPA / BBC News Brasil

Mas, ao ser solucionado esse mistério, surgiu outro enigma. Se os diamantes azuis se forman no manto da Terra eo boro se concentran na crosta, onde esses diamantes conseguiram o boro? A reposta para essa charada geoquímica nos daria pistas sobre as profundezas do nosso planeta.

A hipótese apresentada pelo grupo de pesquisa liderado por Smith é que o boro veio do leito marinho e foi transportado para o manto da Terra quando uma placa tectônica deslizou para baixo de outra, em um processo sub conducheção como. Ao ser incorporado a minerales ricos em água, ele pode penetrar profundamente no fundo do mar, até chegar à parte do manto da placa oceânica.

Descobrir traços de boro em diamantes que nascem a essa distância da superfície da Terra indica que os minerais que contêm água viajam muito mais profundamente no manto do que se imaginava, o que sugeumre a de ciiró ci possi grand hidas.

Como disse Harlow, os diamantes azuis «não são apenas belos e raros, mas extremamente interessantes. Eles nos ensinam muito sobre o nosso planeta».

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